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02 setembro

O QUE É UM BOM NOME DE MARCA?

Photo by Luca Bravo on Unsplash

 

Um bom nome de marca não é ruim. Ah, sério? Não diga! Parece óbvio, e de fato é. Aliás, “o que é um nome de marca ruim” seria um título mais condizente para esse texto, pois é sobre isso que vamos falar. Mas um título assim, não te traria pra cá, certo?

Diferenciar nomes bons de ruins é um processo relativamente simples. Mas simples não quer dizer fácil. Por traz da simplicidade existe uma longa estrada a percorrer.

Um nome ruim é aquele que atrapalha a sua marca. Que a limita, a diminui, a coloca em caixinhas, que é igual a todo mundo. Eis as principais pedras no caminho de um bom nome.

Superficialidade.
Nomes superficiais normalmente surgem nas primeiras ideias. Não se engane, em processo profissional de naming, elas também surgem. Para encontrar os bons nomes e realmente se diferenciar, é preciso mergulhar mais fundo. Além da superfície, na profundidade das ideias, as possibilidade são infinitas. É lá que os bons nomes estão.

Obviedade.
Prima da superficialidade, a obviedade traz nomes comuns, sem personalidade e em alguns casos, sem graça. Para se destacar, é preciso coragem de ser incomum. Em um primeiro olhar, um nome muito diferente pode causar estranheza, o que acaba sendo bom, pois mostra que ele é, justamente, diferente do óbvio. Afinal, quantos Bares do João existem?

A busca pela perfeição.
Talvez o maior dos erros seja a busca pelo nome perfeito. Peço desculpas por te tirar do mundo sonhos, mas em naming, o momento eureka não existe. Ao invés de perfeição, busque o ideal. Busque o nome que melhor se encaixa na sua estratégia. Você não precisa de um nome perfeito, você precisa de um nome que funcione.

Isso quer dizer que um bom nome é o contrário de tudo isso? Não necessariamente. Comunicação não é uma ciência exata, por isso é importante perceber suas nuances.

Apontar o dedo somente para os erros parece uma tarefa fácil e até mesmo preguiçosa, mas estar ciente dos caminhos que não devemos seguir é o que nos permite enxergar para onde ir. Não planejo soar omisso, por isso, ajusto a rota em direção às soluções.

Por mais óbvio que pareça, para construir um bom nome, não ser ruim é o primeiro passo. Evitar erros comuns é parte essencial do processo. Mas esse é só o começo. A jornada até o nome de marca ideal reserva inúmeros passos além. E eles caminham na direção do sentimento. Do que é humano. Do que conecta.

Nome é sobre identidade, sobre pessoas, sobre conexão. Sobre fazer sentir. Em naming, tudo depende de estratégia. Por isso, se você estiver construindo o seu negócio, um bom ponto de partida é perguntar a si mesmo: Qual é a primeira impressão que eu quero causar? O que eu quero que as pessoas sintam?