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Já vou logo avisando que adoro metáforas. Acredito que elas ajudam a visualizar os contextos, além de deixar tudo mais bonito. Se eu fosse comparar nosso atual momento de crise, o faria com um mar revolto. As águas estão agitadas, traiçoeiras e nervosas para todos nós. E não, não estamos no mesmo barco.
Só que se você não fizer nada, independente do tamanho do seu barco, certamente irá se afogar. Sendo mais direto: movimente-se. Ligue o motor, aprume as velas, ou simplesmente reme. Mas para onde?
Em uma tempestade em alto mar, sobreviver já seria o bastante. Por isso, é bom lembrar que metáforas nem sempre cobrem todos os aspectos, não é? We are talking business! Sobreviver não é o suficiente.
Se a mudança é a única constante em qualquer momento, em crises como a que vivemos, ela se intensifica. Mudanças impostas ou não, sai na frente aquele que as encarar com abertura e criatividade.
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.”
Já dizia Darwin. As mudanças, por si mesmas, já são grandes oportunidades de fazer diferente. De se reinventar. E antes de transformar essa reflexão em conversa de coach, vamos ser práticos.
Um excelente caminho para os próximos passos está nas perguntas, não nas respostas. Comece por elas.
Qual é a mudança que quero ver no mundo? O que posso entregar de valor para as pessoas? Qual o real benefício que entrego para o meu público? Porque faço o que faço? Porque alguém deveria se importar?
Chegou a hora de ser mais humano. De menos marketing e mais entrega. De solucionar problemas. Em outras palavras, de fazer mais do que falar. Para isso, movimente-se. Busque novos caminhos para criar valor. Identifique qual é o papel da sua marca na vida das pessoas. Coloque-se de verdade no lugar do seu cliente. E seja autêntico. Faça coisas alinhadas ao que você é e acredita.
As pessoas estão ávidas por conexões internas e sociais mais verdadeiras, ávidas por experiências mais significativas, ávidas por criar e contar histórias. Não seria incrível ter sua marca como parte dessa transformação?
É hora de se questionar. É hora de olhar pra dentro. É hora de abraçar a mudança.
“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.” Carl Jung.
Agora sim, depois de tanto navegar, finalmente respondo à questão que dá título a esse texto: Para dentro. Mesmo que devagar, não pare de remar.